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Convento dos Capuchos | A História

A estrutura arquitetónica, aliada ao rigor da vida dos frades, faz do Convento de Santa Cruz da Serra de Sintra um exemplo notável da religiosidade pietista do século XVI em Portugal. A sua fundação insere-se na reforma religiosa iniciada durante o reinado de D. Manuel I


Este convento foi um espaço eremítico dos Frades Arrábidos, que seguiram a regra franciscana com extremo rigor espiritual, numa vida de pobreza. O complexo foi concebido com o objetivo de orientar o Homem na busca ascética por Deus, afastando-se do material. Esta ideia manifesta-se na arquitetura simples e integrada na natureza. A construção aproveita as rochas graníticas, fundindo-se com a paisagem envolvente. 


O convento foi fundado em 1560 por D. Álvaro de Castro, em cumprimento de um voto feito por seu pai, D. João de Castro, vice-rei da Índia, que faleceu antes de o concretizar. Segundo a tradição, D. João III, durante uma caçada na serra, sonhou com anjos a venerarem a Santa Cruz, ordenando ali a fundação do convento. A evocação da Santa Cruz liga-o à Paixão de Cristo


Com a extinção das ordens religiosas em 1834, o convento foi vendido em hasta pública, tendo passado por várias mãos, incluindo o Conde de Penamacor, Francis Cook (1873) e Saul Saragga, antes de ser adquirido pelo Estado Português em 1949

Em 1995, foi integrado na classificação de Património da Humanidade pela UNESCO, na categoria Paisagem Cultural. No início do século XXI, a Parques de Sintra – Monte da Lua, S.A. assumiu a gestão e deu início à recuperação e requalificação do local. Este trabalho foi distinguido em 2022 com o Prémio Europa Nostra, na categoria de Conservação e Reutilização Adaptativa




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