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Monserrate | Espécies Botânicas

O Parque constitui uma das mais belas criações paisagísticas do Romantismo. A antiga propriedade rural, com cerca de 33 hectares, foi transformada num arboreto, composta por espécies oriundas de todo o mundo, plantadas por zonas de origem, compondo cenários contrastantes ao longo de caminhos sinuosos, por entre ruínas, recantos, lagos e cascatas:


Araucária-de-Queensland (Araucaria bidwillii) - Esta espécie é nativa da Austrália, onde cresce em vales húmidos, com neblinas frequentes. O nome foi dado pelo botânico William Jackson Hooker, em honra de outro botânico, John Carne Bidwill, que enviou os primeiros espécimes para os estudiosos ingleses. As suas pinhas maiores podem chegar a pesar 10 kg e ter o tamanho de uma bola de futebol, produzindo cerca de 55 pinhões comestíveis. Estes integravam a dieta dos aborígenes, que os consumiam crus ou assados num género de pão. O nome que os aborígenes 6 davam à árvore variava consoante as tribos e consoante o que os europeus entendiam, assim, era conhecida como Bunia-bunia, Bonie ou Bunii.


Araucária de Norfolk (Araucaria heterophylla) - Originária da ilha de Norfolk, no Pacifico, entre a Austrália, Nova Zelândia e a Nova Caledónia, pode atingir até cerca de 50 m, como é o caso do exemplar que se encontra no fundo do relvado do Parque de Monserrate e que constitui a árvore mais alta da propriedade.


Fetos Arbóreos (Dicksonia antarctica) - Espécie oriunda das zonas húmidas da Austrália e da Tasmânia. Não gosta de passar muito tempo sem água. São consideradas fósseis-vivos, tendo sido encontrados registos que remontam ao período Jurássico (199.6 a 145.5 milhões de anos atrás).


Agaves (Agave sp.) - A maioria das espécies é originária do México, embora algumas possam ser oriundas dos Estados Unidos e da América do Sul. As formas exóticas e variadas destas plantas tornaram-nas muito apreciadas nos jardins do século XIX. No caso de Monserrate, sabe-se que chegaram a constituir uma das maiores coleções da época no jardim do México. De acordo com as diferentes espécies varia a sua utilização: a partir da espécie Agave tequiliana produz-se a tequila e a espécie Agave americana e Agave attenuata são usadas como plantas ornamentais.


Cravos dos Mortos (Tagetes erecta) - Originária do México, a flor possui um óleo que depois de destilado é usado para fazer perfumes é, ainda, considerada a flor dos mortos no México, sendo muito utilizada para decorar as campas, sobretudo durante a Festa dos Mortos.


Dragoeiro (Dracaena draco) - Nativa da região biogeográfica atlântica da macaronésia (Madeira, Canárias e Cabo Verde), produz uma seiva resinosa que em contacto com o ar oxida em tons de vermelho sangue, conferindo-lhe o nome de Sangue de Dragão.


Coquito-do-Chile ou Palmeira-do-Chile (Jubaea chilensis) - Espécie nativa do Chile, que pode ser encontrada por todo o continente americano, deve o nome ao reduzido tamanho dos seus cocos e o tronco costuma apresentar uma área mais inchada, dando a ideia de que a árvore tem uma barriga.


Tulipeiro-da-Virgínia (Liriodendron tulipifera) - Espécie nativa da América do Norte cujas folhas têm a forma de uma lira e as flores a forma de uma túlipa, justificando os nomes comum e científico.


Metrosídero (Pohutukawa) - Oriunda da Nova Zelândia, era considerada importante para o povo Maori que a chamava Pohutukawa, “Árvore de fogo”, por causa da sua flor vistosa em tom escarlate.

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